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Está na hora de trocar o seu banco. E é isto que deve saber

Escolher bancos de dentista adequados pode parecer simples, mas é uma decisão com impacto direto no conforto, na ergonomia e na produtividade diária na clínica.

Com tantas opções disponíveis — diferentes designs, funcionalidades e níveis de qualidade — é natural surgirem dúvidas.

Por isso, reunimos 5 perguntas essenciais que deve colocar antes de investir num novo banco de dentista. Garantindo que faz uma escolha informada, segura e adequada às suas necessidades. Vamos a isto? 

1) Que tipos de bancos de dentista existem?

Os bancos de dentista são uma ferramenta de trabalho que influencia mais do que se pensa. Quando mal escolhido, pode provocar má postura, dores nas costas, tensão nos ombros e desconforto ao fim de poucas horas. 

Para evitar estes problemas, é importante conhecer os diferentes tipos de bancos disponíveis, bem como as suas vantagens e limitações. 

Listamos abaixo alguns tipos de bancos para que possa melhor decidir o mais adequado. 

1.1) Banco de sela (ou selim)

Este banco tem um assento em forma de sela, desenhado para manter a bacia numa posição neutra e estimular uma postura mais ereta. Favorece o alinhamento natural da coluna, reduz a pressão na zona lombar e melhora a circulação sanguínea nas pernas.

  • Reduz pressão na zona lombar
  • Facilita a aproximação ao paciente
  • Ideal para uso prolongado e foco na ergonomia

1.2) Bancos de dentista com assento tradicional (plano ou arredondado)

O banco tradicional apresenta um design mais simples, com assento plano ou redondo e, por vezes, com encosto. É uma opção funcional para tarefas clínicas menos exigentes ou para clínicas com diferentes utilizadores ao longo do dia.

  • Design simples e funcional
  • Menos ergonómico, mas mais económico
  • Boa opção para tarefas rápidas ou uso ocasional

1.3) Banco com encosto lombar ajustável

Este modelo inclui um encosto regulável que apoia a zona lombar, ajudando a manter uma postura correta durante procedimentos mais prolongados.

  • Ajuda a manter uma postura correta
  • Disponível em versões de sela ou tradicionais
  • Recomendado para quem passa muitas horas sentado

1.4) Bancos de dentista com apoio de braços e/ou apoio de pés

Desenhado para procedimentos mais longos ou de alta precisão, este banco inclui apoios de braços que permitem aliviar a tensão nos ombros e braços. Este banco é ideal para procedimentos longos e precisos.

Além disso, os apoios de braços aliviam a tensão nos ombros e braços, o que melhora o conforto do profissional.
Por outro lado, o apoio de pés mantém a postura estável, mesmo com o banco elevado. É frequentemente utilizado em cirurgias.

  • Útil em procedimentos longos e de precisão
  • Maior estabilidade sem comprometer a mobilidade

Neste vídeo temos um exemplo de um banco com apoio de pés. Pode fazer diferença para quem trabalha todo o dia sentado

1.5) Banco com ajuste dinâmico (ergonomia ativa)

Estes bancos possuem sistemas que acompanham os movimentos naturais do corpo, ajustando automaticamente a inclinação do assento ou do encosto.

  • Estimula postura ativa e reduz rigidez
  • Maior conforto em turnos prolongado
  • Boa escolha para quem procura ergonomia avançada
Bancos de dentista

Assento passivo ou assento ativo? Uma diferença que as suas costas conhecem

2) Sentado ou em pé: qual a melhor postura para cada procedimento?

Antes de mais, é importante reforçar que só o próprio profissional sabe como se sente mais confortável e produtivo no seu dia a dia. Cada dentista conhece a sua rotina, o tipo de tratamentos que realiza com mais frequência e a forma como o seu corpo responde a diferentes posturas.

Por isso, as recomendações abaixo não são regras fixas, mas sugestões baseadas em princípios de ergonomia que podem ajudar a tomar decisões mais informadas.

Trabalhar sempre na mesma posição — seja sentado ou em pé — pode causar tensão acumulada e fadiga. A chave está em adaptar a postura ao tipo de procedimento e manter uma abordagem ergonómica em qualquer posição.

Tabela comparativa e meramente sugestiva entre trabalhar sentado Vs. em pé.

PosturaVantagensLimitações
Sentado

Estabilidade e controlo durante procedimentos de precisão.

Menor carga nas pernas e pés.

Permite uso de bancos ergonómicos com encosto ou apoio de braços.

Requer bom posicionamento da cadeira do paciente.

Pode causar rigidez se a postura for mantida por muito tempo.

Em pé

Maior liberdade de movimento à volta do paciente.

Facilita o acesso em procedimentos rápidos ou em várias zonas da boca.

Útil quando o paciente está parcialmente sentado.

Cansaço muscular nos membros inferiores.

Risco de má postura se o paciente estiver mal posicionado.

2.1) Trabalhar sentado

Permite maior precisão e conforto durante procedimentos prolongados, desde que o banco esteja bem ajustado à altura do profissional e da cadeira do paciente.

Um banco com boa regulação de altura, apoio lombar e assento ergonómico é essencial para manter a postura correta ao longo de várias horas de trabalho. O ideal é que os pés toquem totalmente no chão, as costas fiquem direitas e os ombros relaxados.

Sugestões de procedimentos para trabalhar sentado: 

  • Profilaxia
  • Endodontia
  • Cirurgia periodontal
  • Colocação de próteses
  • Procedimentos demorados em geral

2.2) Trabalhar em pé

Trabalhar em pé, por outro lado, pode ser vantajoso em situações que exigem mais mobilidade, como radiografias ou ajustes rápidos. Também pode ser uma boa opção para evitar longos períodos na mesma posição. Promovendo assim a circulação sanguínea e aliviando a pressão lombar.

Nestes casos, é importante garantir que o plano de trabalho está à altura adequada para não forçar o pescoço ou os pulsos.
Estar em pé permite ao profissional movimentar-se facilmente à volta do paciente e ajustar o campo operatório com mais flexibilidade.

Sugestões de tratamentos indicados para postura em pé:

  • Ortodontia
  • Aplicação de flúor
  • Consultas de avaliação
  • Intervenções rápidas com rotação entre gabinetes

3) Como escolher bancos de dentista?

Nem todos os bancos de dentista são iguais. O ideal para um profissional pode não servir a outro. A escolha deve considerar conforto imediato e impacto a longo prazo na postura e mobilidade.

Um bom banco adapta-se ao corpo, ao espaço e ao tipo de procedimentos realizados. Assim, contribui para um trabalho eficiente e livre de desconforto. Além disso, um banco adequado ajuda a minimizar a fadiga durante longos períodos de trabalho.

Isto é fundamental, pois posturas inadequadas podem levar a dores nas costas e desconforto crónico.

Na nossa loja online encontra vários bancos de dentista. Escolha o seu:

3.1) Bancos de dentista: ajuste ao seu perfil

O perfil do profissional é o ponto de partida essencial na escolha do banco ideal. Cada pessoa tem características físicas e necessidades específicas que influenciam diretamente o conforto e a saúde durante o trabalho. Por exemplo:

  • Altura:  É fundamental que o banco permita uma regulação de altura ampla e precisa, para garantir que a postura seja correta e estável.
  • Duração do trabalho sentado: Quem passa longas horas sentado precisa de um banco que proporcione conforto e suporte contínuo, evitando a fadiga muscular e o desconforto.
  • Desconfortos existentes: Se já sente dores nas costas, tensão nos ombros ou outros sinais de má postura, deve optar por um banco com um bom apoio lombar e assento ergonómico, que ajude a aliviar esses sintomas e a prevenir problemas futuros.

Investir num banco com estas características não é um luxo, mas uma necessidade para garantir produtividade, bem-estar e longevidade na carreira profissional.

Modelos com assento tipo sela, por exemplo, oferecem uma posição natural e saudável, que promove uma melhor circulação e reduz a pressão na zona lombar.

3.2) Que tipo de procedimentos realiza com mais frequência?

A escolha do banco deve também adaptar-se ao tipo de trabalho clínico que realiza no dia a dia. Procedimentos diferentes exigem níveis distintos de suporte, mobilidade e conforto.
  • Procedimentos demorados requerem bancos com bom apoio lombar, assento ergonómico e altura ajustável, para evitar fadiga ao longo do tempo.
  • Tarefas rápidas ou que exigem mobilidade, como movimentações entre cadeira e bancada, beneficiam de bancos mais leves, com rodas de alta qualidade e base estável.
  • Em contextos específicos, como cirurgias ou tratamentos que exigem maior precisão, o uso de apoio de pés ou braços pode ajudar a manter o controlo e aliviar a tensão muscular.

4) Como os bancos de dentista influenciam a experiência do paciente?

O banco de dentista não é importante apenas para o profissional — o seu impacto vai muito além, influenciando diretamente a experiência do paciente durante a consulta.

  • Conforto e confiança:

Um banco bem ajustado permite ao dentista trabalhar de forma fluida e confortável, o que se traduz num atendimento mais tranquilo e seguro para o paciente. Quando o profissional está confortável, transmite confiança e isso ajuda a reduzir o nervosismo do paciente.

  • Estética e ambiente:

O design e o material do banco também contribuem para a imagem do consultório. Um banco moderno, limpo e bem cuidado transmite profissionalismo e higiene. Um espaço visualmente agradável torna a visita mais acolhedora e menos intimidadora.

  • Agilidade no atendimento:

Bancos que permitem mobilidade e ajustes rápidos facilitam o trabalho do dentista, reduzindo o tempo da consulta e melhorando a experiência do paciente, que sente que está a ser bem cuidado sem demoras desnecessárias.

  • Higiene e segurança:

Estofos fáceis de limpar e materiais resistentes garantem um ambiente mais seguro, fundamental para pacientes que valorizam a higiene em saúde oral. A perceção de um espaço limpo reforça a confiança no serviço prestado.

5) Bancos de dentista: que manutenção deve ser feita?

Mesmo os bancos de dentista mais resistentes exigem manutenção regular para manter o conforto, a segurança e a durabilidade. Além disso, a rotina clínica intensa, aliada ao uso contínuo, acelera o desgaste — muitas vezes sem sinais visíveis imediatos.

Por isso, uma boa manutenção evita avarias e prolonga a vida útil do banco, protegendo também a postura do profissional.

Limpeza adequada:
Antes de mais, é essencial usar produtos compatíveis com o estofamento. Caso contrário, soluções agressivas como álcool podem causar fissuras, secura ou rasgões.

Lubrificação de componentes móveis:
Sempre que necessário, deve aplicar-se lubrificante nas zonas móveis, como o pistão ou as rodas. Assim, evita ruídos, bloqueios ou desgaste prematuro nos mecanismos.

Verificação da estabilidade:
É importante testar o encosto e apertar parafusos soltos com frequência. Isso ajuda a prevenir desequilíbrios ou danos estruturais.

Inspeção das rodas:
Além disso, se as rodas estiverem presas ou difíceis de mover, devem ser limpas ou substituídas o quanto antes.

6) Sugestão de banco de dentista

Embora existam várias opções no mercado que podem responder a diferentes necessidades clínicas e orçamentais, deixamos como exemplo o Vitali Estro L, um banco que se destaca pela combinação de design funcional e conforto.

Não se trata de uma recomendação absoluta — cada clínica deve avaliar o que melhor se adapta ao seu contexto — é apenas uma referência sólida para quem procura uma solução completa e fiável.

VITALI Estro L

Price range: 542,00€ through 600,00€ + IVA

VITALI Estro L – A variedade de bancos ESTRO para dentistas é o resultado de uma pesquisa projetada para obter uma postura equilibrada com um encosto envolvente.

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7) Conclusão

Escolher bancos de dentista adequados não é apenas uma questão de conforto — é uma decisão que afeta diretamente a postura, a saúde musculoesquelética e até a qualidade do atendimento ao paciente.

Ao considerar fatores como o tipo de procedimentos realizados, o tempo que passa sentado e as suas necessidades físicas específicas, estará a investir não só no equipamento, mas também na sua longevidade profissional.

Responder às perguntas certas antes da compra é o primeiro passo para garantir um ambiente de trabalho mais ergonómico, eficiente e seguro. Comprar o banco certo faz toda a diferença — para si e para os seus pacientes.

Ainda com dúvidas? Explore o nosso site ou contacte-nos — estamos aqui para ajudar.

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